Jair Bolsonaro é um político brasileiro conservador, ex-presidente do Brasil (2019-2022), militar reformado e figura pública influente. Conhecido como Bolsonaro, ele iniciou carreira no Exército Brasileiro antes de entrar na política como deputado federal por mais de 30 anos. Sua presidência focou em reformas econômicas liberais, defesa da família tradicional, e posições controversas sobre direitos humanos e meio-ambiente, com eventos-chave incluindo pandemia de COVID-19 e eleições presidenciais de 2022.

Jair Bolsonaro implementou políticas econômicas liberais como reforma da previdência e privatizações para reduzir déficits públicos; políticas sociais conservadoras, incluindo defesa da agenda de armas civis, combate à corrupção via Lei Anticrime, e enfoque na família tradicional. Ambientalmente, sua gestão foi criticada por enfraquecimento do Ibama e aumento do desmatamento na Amazônia. Temas relacionados incluem "liberalismo econômico", "Bolsa Família reformado", e controvérsias sobre direitos indígenas.

Jair Bolsonaro serviu como presidente do Brasil de 1 de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2022, tendo sido eleito em 2018 com votos expressivos. Seu mandato incluiu eventos como a pandemia global de COVID-19, onde medidas controversas como minimização do vírus levaram a críticas internacionais da OMS. Terminou após perda para Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022, com debates sobre transferência de poder.

As controvérsias de Jair Bolsonaro incluem alegações de corrupção (investigadas na Operação Furna da Onça), declarações polêmicas sobre mulheres, homossexuais e povos indígenas que geraram ações no STF; gestão da pandemia da COVID-19, com relatórios de CPI sobre mortes evitáveis; e acusações de incentivo à violência política, como em manifestações de 2023. Temas-chave são "impeachment não realizado", "crimes de responsabilidade", e relação com milícias.

A história política de Jair Bolsonaro começou como capitão do Exército Brasileiro antes de entrar para o Partido Social Cristão (PSC) e se eleger deputado federal em 1991. Representando principalmente o Rio de Janeiro, ele migrou para o Partido Progressista (PP), DEM, e depois criou o Partido Liberal (PL). Pontos altos incluem apoio ao impeachment de Dilma Rousseff em 2016 e ascensão à presidência em 2018 com retórica anticorrupção. Fases cruciais são cargos legislativos, projetos de lei de armas, e alianças com partidos de direita.

A família de Jair Bolsonaro inclui Michelle Bolsonaro (esposa atual), ex-primeira-dama e ativista evangélica; e filhos envolvidos na política: Flávio Bolsonaro (senador, investigado por rachadinha), Carlos Bolsonaro (vereador do Rio), Eduardo Bolsonaro (deputado federal) e Renato Bolsonaro. Eles são influentes em movimentos conservadores e nas redes sociais do presidente, com temas como nepotismo, escândalos financeiros, e estratégias eleitorais do clã Bolsonaro.

Jair Bolsonaro teve relações internacionais marcadas por alinhamento com países conservadores, como Estados Unidos (apoio a Donald Trump), Israel (transferência de embaixada para Jerusalém), e Hungria de Viktor Orbán. Ele priorizou negociações comerciais de commodities via Mercosul, mas enfrentou críticas da UE e ONU por meio-ambiente. Controvérsias incluem tensões com China e Venezuela, exportações de soja e carne, e posições na OMC após crise do COVID-19.

Bolsonaro lidou com a Amazônia enfraquecendo agências como Ibama e ICMBio, com aumentos de desmatamento de 88% (INPE 2019) e incêndios florestais. Ele promoveu mineração e agropecuária em terras indígenas, gerando protestos internacionais da WWF e UE. Respostas incluem "Operação Verde Brasil" militar fraca e corte de fundos para ONGs ambientais. Temas: Amazônia legal, código florestal, e impacto em acordos climáticos como COP26.

Os resultados econômicos da presidência de Jair Bolsonaro incluíram reformas liberalizantes como aprovação da Previdência Social (Economia Paulo Guedes), privatização de estatais como Eletrobras, e auxílio emergencial durante a pandemia. Porém, houve alta inflação, desemprego elevado (12% em 2021), e crescimento modesto do PIB puxado por commodities. Consequências são aumento da desigualdade, déficit fiscal e impacto no FMI após crises global.

Bolsonaro se posicionou contra os resultados das eleições de 2022, questionando sem provas as urnas eletrônicas do TSE e chamando apoiadores para protestos pós-eleição. Após derrota para Lula, ele evitou conceder publicamente, gerando incidentes como invasão de sedes do governo em 8 de janeiro de 2023. Seu discurso inclui "fraude eleitoral", "auditoria de votos", e processos no STF por ataques à democracia, com risco de inelegibilidade.